O projeto de revitalização do Quayside, na orla leste de Toronto, acaba de ganhar uma nova e surpreendente direção. O espaço que antes abrigaria o ambicioso projeto de cidade inteligente da Sidewalk Labs, empresa-irmã da Google, será agora dedicado à criação de uma floresta urbana.

Os planos apresentados no fim de setembro mostram um bairro completamente redesenhado, onde o verde é o protagonista. A ideia é erguer uma “floresta comunitária” sobre a estrutura de um estacionamento subterrâneo, com espécies nativas como bordo-açucareiro e bétula-amarela.

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A responsável pelo projeto é a empresa de design dinamarquesa SLA, que quer recriar a atmosfera das ravinas de Toronto entre os novos prédios residenciais. O sucesso da iniciativa será medido não apenas pela vegetação, mas também pela presença de pássaros, morcegos, abelhas e outros polinizadores atraídos ao local.

Segundo o arquiteto Rasmus Astrup, o desafio é grande: plantar árvores sobre concreto, ao lado de vias movimentadas e garantir que cada espécie seja resistente o suficiente para prosperar. Mas o potencial transformador compensa o esforço.

Para o diretor de planejamento da Waterfront Toronto, Chris Glaisek, a proposta busca ir além dos parques tradicionais da cidade, priorizando condições reais para o crescimento das árvores, com solo e estrutura adequados, um ponto em que muitos projetos anteriores falharam.

A floresta urbana também influenciou o desenho dos novos prédios, projetados pela Henning Larsen Architects, que optou por estruturas compactas para ampliar o espaço verde. A paisagem incluirá árvores de formatos irregulares, plantas rasteiras como morangos silvestres e samambaias, e espécies resistentes como nogueiras e pinheiros brancos.

Além do ganho ambiental, especialistas apontam que o projeto pode oferecer benefícios sociais e de bem-estar aos futuros moradores, criando um espaço de convivência semelhante ao David Crombie Park, também projetado pela SLA.

As obras devem começar em 2026, com a chegada dos primeiros moradores prevista para o início de 2031.


Toronto Star

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